Flutua, voa. Vai e vem. Vive. Seja o que for que faças, não te arrependas de nada, isso tornou-te no que és. Também já fiz muita merda, não te preocupes, e sabes que mais? Até estou, um tanto, orgulhoso de quem sou. Agora, claro. Já fui cousa que, vamos mudar de assunto. Sempre com uma fluidez, tal flauta soprada, sobe e percorre os céus. Vasculha essas nuvens e vê se descobres os pedaços de mim que por aí deixei. Eles vaguearam, tal como eu sempre quis fazer, e elevaram-se. Evoluíram. Eu quero ser luz, quero ser mais. Quer sair daqui cheio e completo.
Não me chateia, de todo, que só saiam pedaços da ponta dos meus dedos. É tudo muito automático, agora. Não deixo a mente vaguear muito à frente da acção entre os dedos e o teclado. Deixo ser assim. Sim sim, tens razão. Gostava que houvesse algo mais sólido, como aqueles bolachitas que lanchei na praia com o meu sobrinho. Estaladiças, nhami.
" Se eu bailaaaaar..."
2 comentários:
que BELO
como se as tuas palavras soassem sobre a tua própria melodia
e que belas palavras e como é belo o seu encaixe : )
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